Centro Cultural Jesco Puttkamer

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O QUE É O CCJP?

O Centro Cultural Jesco Puttkamer é a unidade de extensão universitária do IGPA. Constitui em espaço vocacionado para a preservação, conservação e divulgação do patrimônio cultural dos povos pré-coloniais e indígenas brasileiros. O público visitante é diversificado, incluindo pesquisadores, turistas, comunidade indígena e, particularmente, professores e alunos de Escolas do Ensino Fundamental, Médio e Superior, da rede pública e particular.

O CCJP tem uma programação anual que contribui com o desenvolvimento cultural da região e com a divulgação do patrimônio cultural, em especial, o arqueológico e etnográfico, abrangendo: exposições semipermanentes e itinerantes; mostras de vídeos; palestras e oficinas ludo pedagógicas, onde o público visitante participa da exposição, oficinas, palestra, mostra de vídeo e outras atividades culturais. As vistas são livres ou podem ser orientadas por monitores treinados que facilitam a interação e auxiliam nos questionamentos despertados ao longo do circuito. Em sua programação destaca-se a participação nos eventos culturais: Semana dos Povos Indígenas, Semana dos Museus, Jornada da Cidadania, Primavera dos Museus, Jornada de Arqueologia do Cerrado e Congresso de Ciência e Tecnologia.

 

PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA 2018

 

OFICINAS LUDO PEDAGÓGICAS

Além da visita ao circuito museológico são oferecidas as oficinas ludo pedagógicas, abaixo especificadas.

 

Arte Rupestre

Aproximar o público da arqueologia, especificamente, da arte rupestre, por meio de atividades que permitam a visualização das manisfestações artísticas, conhecendo a grande variedade de motivos e estilos de representações rupestres, presentes em sítios arqueológicos do Brasil. O público exercitará pintar em seixos, cabaças e mini potes de cerâmica.

 

Realização da oficina de arte rupestre

 

Mãos à Obra: uma experiência prática de escavação arqueológica

Apresentar uma parte importante do trabalho do arqueólogo voltado â prática de escavação arqueológica, proporcionando ao público a compreensão de que a arqueologia não é só escavação. Por meio dos objetos encontraos na escavação, os participantes são estimulados e sensibilizados quanto a importância da pesquisa arqueológica e da preservação do patrimônio arqueológico.

 

Realização da oficina de escavação arqueológica 

 

 

 

Mala da Memória

Estimular a descoberta, a exploração e a experimentação de objetos antigos. Ao abrir uma mala, os participantes partem para a descoberta da trajetória histórico-temporal de um objeto cultural antigo, de onde são retirados e explorados de forma dinâmica e lúdica, depertando no participante a capacidade investigativa e o prazer de redescobrir a realidade cultural que o cerca.

 

Realização da oficina mala da memória 

 

 

Objetos Arqueológicos Contemporâneos

Mostrar aos participantes a relação dos objetos em nossas vidas, a partir de um kit montado com objetos contemporâneos retirados do “lixo”. Ressaltar que os objetos encontrados nos sítios arqueológicos nos dizem muitas coisas a respeito das pessoas que os fizeram e usaram; que o contexto no qual os objetos são encontrados é de fundamental importância para a pesquisa arqueológica.

 

Realização da oficina de objetos arqueológicos contemporâneos 

 

 

Grafismos Corporais Indígenas

Mostrar aos participantes que nas sociedades indígenas, a arte também funciona como um meio de comunicação, além de demarcar mudanças culturais. Apresentar a riqueza de técnicas ornamentais de alguns grupos indígenas brasileiros  e aproximar o público da diversidade cultural de alguns grupos indígenas. O público exercitará pintar e ser pintado.

 

Realização da oficina de Grafismos Corporais Indígenas  

 

 

EXPOSIÇÃO SEMIPERMANENTE ATUAL

Diferentes e Iguais: Diversidade dos Povos Indígenas no Brasil   

 

 

Circuito Expositivo

O Projeto expográfico foi concebido em seis (6) ambientes, resultando no circuito expositivo da exposição Diferentes e Iguais: Diversidade dos Povos Indígena no Brasil, conforme descrito abaixo.

 

Sala Jesco Puttkamer

A sala faz uma homenagem a Jesco von Puttkamer, com a apresentação de vídeo resumido (5’), extraído do filme “Bubula – a cara vermelha”, do cineasta Luiz Eduardo Jorge, que conta a trajetória de Jesco e sua dedicação ao trabalho de registro documental. É apresentado também um vídeo (6’) sobre a exposição produzido por Frederico Mael, com tradução simultânea em libras realizada pela professora Edna Misseno. Sua obra audiovisual é reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por meio do prêmio Rodrigo de Melo Franco e pela UNESCO, com o Selo de Memória do Mundo do Brasil e da América do Sul e Caribe. Jesco recebeu o título Honoris Causa pela PUC Goiás.

 

Ambiente da sala Jesco Puttkamer  

 

 

Réplica Casa Indígena

A casa indígena Karajá é feita de folhas de palmeiras de babaçu, tendo em seu interior objetos de uso cotidiano tais como: arcos, flechas, vasilhames de cerâmica, adornos, etc. Habitantes seculares das margens do rio Araguaia, a partir da cidade de Aruanã, no estado de Goiás, vivem também nos estados de Tocantins (Ilha do Bananal), Mato Grosso. Os Karajá têm uma longa convivência com a sociedade nacional, o que, no entanto, não os impediu de manter costumes tradicionais do grupo como: a língua nativa, as bonecas de cerâmica, as pescarias familiares, os rituais. A réplica foi construída com o objetivo de inserir o visitante ao mundo dos povos indígenas.

 

Ambiente da sala Réplica da Casa Indígena 

 

 

Ocupação Pré-Colonial

Durante a última glaciação, época em que a temperatura do planeta esteve extremamente baixa e as geleiras avançaram dos polos em direção ao equador, grupos humanos de caçadores e coletores fizeram a travessia para as Américas. Os primeiros povos que ocuparam o Brasil não conheciam a escrita, e possuíam um complexo sistema de ocupação. No estado de Goiás, os vestígios arqueológicos indicam que sua ocupação se deu há pelo menos 10 mil anos antes do presente. Neste ambiente foi instalado um jogo interativo (multimídia) que faz referência a equipamentos utilizados por arqueólogos em trabalhos de campo.

 

Ambiente da sala Ocupação Pré-Colonial 

 

 

Diversidade Linguística

Os povos indígenas são classificados em Troncos e Famílias linguísticas. Os principais Troncos são o Tupi e o Macro Jê. Algumas línguas são classificadas apenas em Famílias, como: Karíb, Aruák, Arawá, Tukano, Maku, entre outros. Calcula-se que em 1500 havia entre 8 a 10 milhões de indígenas, agrupados em mais de mil povos distintos, falando cerca de mil línguas diferentes. Atualmente são 817 mil indígenas agrupados em 305 etnias e falando 274 idiomas. Para este ambiente foi criado um vídeo, com animação, sobre os troncos linguísticos Tupi e Macro Jê.

 

Ambiente da sala Diversidade Linguística 

 

 

Diversidade Cultural

Os povos indígenas vivem em íntima relação com a natureza. A vida cotidiana não está desvinculada das práticas culturais, econômicas e religiosas, mas se atualiza numa relação simbiótica, orientando e regulando a vida das comunidades. A relação com a natureza influencia o universo cosmológico, a relação mística com seu território, a utilização dos recursos naturais, o manejo do solo, o cultivo e a utilização de alimentos. Neste ambiente foi instalado um equipamento multimídia que projeta uma galeria de imagens legendadas, de diferentes povos indígenas, possibilitando ao usuário interagir com a diversidade cultural desses povos.

 

Ambiente da sala Diversidade Cultural 

 

 

Mitos Indígenas

Os mitos são narrativas que se referem aos deuses e à natureza. Eles orientam condutas aos povos indígenas de como atuar no mundo, regulando sua vida social e religiosa. Toda vida cotidiana está integrada às práticas culturais e religiosas, e tais manifestações são representadas de formas e estilos diferentes. Neste ambiente instalou-se uma TV digital de 50” que apresenta imagens e sons de povos indígenas, cujos objetos estão presentes nos expositores.

 

Ambiente da sala Mitos Indígenas 

 

 

CCJP ITINERANTE

Este projeto agrega duas ações específicas:

 

Exposição vai às Escolas: “Povos Indígenas sob o Olhar de Jesco”

Estas exposições itinerantes são montadas a partir de painéis de antigas exposições. Desta forma, alguns temas são retomados e reapresentados ao público em novos espaços, como por exemplo: espaços da PUC Goiás, escolas públicas e particulares de Goiânia e cidades do entorno, museus no interior do estado de Goiás, dentre outros, conforme solicitação.

 

Projeto Acessibilidade Comunicacional vai às Escolas

Esta ação acontece durante o ano e os agendamentos são realizados com o apoio da SEDUCE, com o objetivo de atender Pessoas com Deficiência Visual (PcDVs). Como apoio pedagógico são disponibilizadas réplicas de materiais arqueológicos e etnográficos para o toque, legendas em braile e ampliadas e audiodescrição.

 

 

 

INFORMAÇÕES E AGENDAMENTOS
Telefone (62) 3251 0721 ou email museujesco.pucgoias@gmail.com.
Endereço: Av. T-3, n. 1.732, Setor Bueno – CEP 74.210-240, Goiânia, Goiás.

A visita é gratuita.

HORÁRIO DE EXPEDIENTE ADMINISTRATIVO
Segunda à sexta-feira
Matutino: 08h às 12h
Vespertino: 14h às 18h

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO EXTERNO
Terça à sexta-feira
Matutino: 08h30’ às 11h30’
Vespertino: 14h às 17h

 

EQUIPE TÉCNICA
Direção
Eliane Lopes

Coordenação
Mariza de Oliveira Barbosa (Arqueóloga)

Ação Educativa
Celiomar Rodrigues (Psicologia/Psicopedagogia)
Maria Santíssima Nunes (Pedagoga)
Simone Rosa (Pedagoga e Gestora Patrimonial)

Monitoria em 2018/1 (graduandos do curso de Arqueologia)
Faena Fernandes Kalinowski
Flávia Leite de Assis
Gustavo Assis do Vale
Janine Carvalho Resende
Raquel Ribeiro Rocha

Monitoria em 2018/2 (graduandos do curso de Arqueologia)
Em processo seletivo

Secretaria
Marcos Vinicius Gomes da Silva