A coordenadora do Programa de Direitos Humanos (PDH), Núbia Simão e a coordenadora do Programa de Estudos e Extensão Afro-Brasileiro (PROAFRO), Fátima Regina Almeida de Freitas, vão representar a PUC Goiás no Fórum da Organização das Nações Unidas (ONU) que terá como tema “Gestão de governança”. A participação das professoras será on-line e o encontro será realizado na Arábia Saudita, de 15 a 19 de dezembro deste ano. O PDH apresentará no Fórum o projeto Tertúlia Literária, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia.

O Projeto foi criado pelo Proafro, ligado ao PDH, em 2018, com a proposta de oferecer diálogos com escritoras africanas e afro-brasileiras, realizado em parceria com a Secretaria de Educação de Goiânia. O curso era voltado para os profissionais da educação, com conteúdo sobre obras literárias que abordavam temáticas étnico-racial, com carga horária de 40 horas.

Autoras negras

De acordo com Núbia, “o projeto teve como objetivo expressar a falta de literaturas negras na educação infantil e a importância de romper com essa realidade. Nas tardes de leituras, os professores recebiam livros escritos por autoras negras, com temática afrodescendente para conhecimento e debate”. Nos encontros eram compartilhadas leituras e experiências com professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia e do movimento social, em diálogo com as autoras das obras selecionadas.

A coordenadora do PDH esclarece que “o projeto também tinha como objetivo implementar as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Africana, Afro-Brasileira. Procurava, ainda, incentivar a leitura com interface com as disciplinas de História e Língua Portuguesa, em especial a literatura”.

Os Fóruns Abertos da ONU são sessões interativas organizadas pelo governo, organizações internacionais baseadas em tratados e organizações globais com escopo e presença internacionais. O Projeto da PUC Goiás foi inscrito no Fórum com a participação da egressa do curso de Direito da Universidade, Denise Leal.

O Programa de Gerontologia Social (PGS) iniciou na quinta-feira, 25, um novo projeto para atender a população idosa que, por motivos variados, não pode comparecer às aulas da Universidade Aberta à terceira Idade (Unati). O Circula PGS estará no CRAS do Setor Novo Horizonte todas as quintas-feiras, no período vespertino. Trabalho realizado pelas professoras do PGS Ráquia Rabelo e Carolina Goos, além dos voluntários do programa.

Voluntários do Projeto Alfadown, do Programa de Referência em Inclusão Social (PRIS), estiveram na terça-feira, 24, na Escola Municipal Jalles Machado. O grupo foi recebido pela coordenadora pedagógica que teceu relatos, solicitou orientações e pediu apoio para auxiliar a turma na organização das relações interpessoais.

Os voluntários, acompanhados pelas professoras, promoveram a Roda da Inclusão para um diálogo sobre cuidar um do outro, amizade e a beleza das diferenças.

Os estudantes da Escola Municipal Professora Silene de Andrade puderam refletir sobre a forma de se relacionar e interagir uns com os outros nas atividades do Projeto Aprender a Pensar do Programa de Referência em Inclusão Social (PRIS), na terça-feira, 24 de abril. Na roda de conversa surgiram temas como bullying, racismo e ações cotidianas que nem sempre são saudáveis às relações entre os alunos.

A partir de discussões motivadas por situações problema em pequenos grupos, a comunicação não violenta surgiu como uma iniciativa entre os estudantes para o fortalecimento de relações interpessoais mais saudáveis no cotidiano e também no cultivo de uma cultura de empatia entre as pessoas.

Os estudantes da Escola Municipal Pedro Ciríaco, localizada na Vila Concórdia, tiveram nesta segunda-feira, 21, um momento para expressar e refletir sobre as atitudes, por meio do jogo dramático e da encenação, seguindo pequenos roteiros que relacionavam as emoções e situações do cotidiano. O desenvolvimento das competências socioemocionais fazem parte de um conjunto de habilidades desenvolvidas pelo Projeto Aprender a Pensar (PAP), vinculado ao Programa de Referência em Inclusão Social (PRIS), nas escolas.

De acordo com a coordenadora do PAP, Júlia Pargeon, “o objetivo é garantir que seja criado um ambiente mais inclusivo e saudável nas interações humanas, que beneficiem o jeito de ser e a espontaneidade das crianças e adolescentes da Escola”.