20 de novembro de 2019

PDH e Proafro participam da comemoração no Dia da Consciência Negra

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A equipe do Programa de Direitos Humanos (PDH), do Programa de Estudos e Extensão Afro-Brasileiro (Proafro) e do Programa em Nome da Vida (PNV) participam da comemoração do Dia da Consciência Negra, realizado pela reitoria da PUC Goiás, nesta quarta-feira, 20, às 9h, no Hall da Biblioteca Central da Universidade, na Área 3. Sob o marco do Jubileu de Diamante, em comemoração aos 60 anos, por ocasião das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra, a PUC Goiás e a Proex realizam a inauguração e revitalização do Monumento a Zumbi dos Palmares e homenagem a personalidades com relevantes serviços prestados  à cultura e memória  dos povos africanos e seus descendentes em Goiás. Também foi comemorado o aniversário de 37 anos do Proafro.

19 de novembro de 2019

PRIS realiza Mesa Redonda sobre Parto

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O Programa de Referência em Inclusão Social (PRIS) realiza nesta terça-feira, 19, às 14h, no auditório D da Área 2, uma Mesa Redonda sobre o tema Pré-Parto, parto e puerpério: olhares interdisciplinares, dentro da programação do Projeto Saúde e Políticas Públicas. Os participantes vão receber certificado de 4 horas. Entrada franca.

14 de novembro de 2019

PUC Idiomas promove palestra com Funcionárias da Embaixada da França no Brasil

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À convite da PUC Idiomas, as funcionárias da Embaixada da França, Marine Knoll, Enora Le Calvé Guérineau e Marjorie Pons ministram palestra no dia 19 de novembro, às 16h30, na PUC Idiomas, localizada à rua 9 esquina com rua 28, Setor Marista. A representação francesa apresentará aos participantes o Campus France, os Estudos na França e os exames de certificação internacional Delf, Dalf e TCF. A entrada é franca. Mais informações pelo fone: 3227-1281.

13 de novembro de 2019

ITS e Prosa participam do Simpósio Ambientalista Brasileiro do Cerrado

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A equipe do Instituto dos Trópicos Subúmidos (ITS) e do Programa Socioambiental e de Economia Solidária (Prosa) participam do 22º Simpósio Ambientalista Brasileiro do Cerrado, que será realizado nesta quarta-feira, 13, no auditório da Área 1, que tem como tema SOS Cerrado. O evento tem como objetivo proporcionar um diálogo ambiental sobre temas como aquecimento global e mudanças climáticas, ocupação e uma nova concepção do território, educação e globalização e também sobre a Gestão Pública Ambiental. O evento é organizado pela Sociedade Ambientalista Brasileira no Cerrado.

Site de teatro publica crítica elogiosa à peça Javalis do Grupo Guará

Os Javalis Goiânia em cena

A eloquência da simplicidade

Grupo Guará encena peça Os Javalis com texto crítico à apatia social

Os fatos políticos do Brasil dos últimos anos, talvez desde as manifestações de 2013, passando pelo impeachment de Dilma e pela vitória de Bolsonaro, com o avivamento de termos como golpe e ditadura, não poderia ser terreno mais propício às reflexões propostas pelo texto Os Javalis, de Gil Vicente Tavares. Às vezes, talvez, propício demais para o momento, explicitando indignações e cobranças muito próximas do que se vê, ora nas ruas e sempre nas redes, na voz de uma parcela da esquerda brasileira para a qual os citados fatos políticos recentes constituem uma sucessão de derrotas e fracassos.

O tom conspiracional dos discursos, de qualquer lado, e a agressividade das disputas político-ideológicas são um contexto referencial fértil para a metáfora da invasão dos javalis, que tudo tomaram e a todos comeram. Restam vivos ainda apenas dois homens numa casa: um desavisado que segue calmamente sua rotina, incrédulo do que lhe vem informar o segundo, um suposto vendedor de produtos de limpeza, agitado e eufórico pelo que presenciou do lado de fora. Adaptado da obra O Rinoceronte, de Eugène Ionesco, Os Javalis realiza uma mudança fundamental. Se para Ionesco a animalidade brota do próprio homem, dotado ainda de escolha e consentindo à sua transformação em rinoceronte; para Tavares, os javalis são o outro, uma força externa, que ameaça nossa integridade, redundando o tom acusatório.

Uma discussão mais existencialista, porém, mantém-se no nível dramatúrgico, em que o enredo em looping, com os personagens tomando o lugar um do outro e alterando seus estados emocionais, relativiza as posições de poder e denuncia a volubilidade da nossa ética e moralidade. A interpretação dos atores aprofunda a distância metafórica e a atmosfera absurda com o sotaque português de Rui Bordalo ante a fala mais rasgada de Allan Santana. Mas a diferença que deveria ser dramática, às vezes extrapola para uma dissintonia de estilo entre uma postura mais centrada do primeiro e uma maior malemolência do segundo, a qual resvala, por vezes, na ironia carregada no riso, no humor anunciado e no excesso de gestos.

O tom absurdo e a estética minimalista do espetáculo lamentam esses pequenos detalhes, mas as opções visuais da direção de Samuel Baldani nos parecem muito acertadas. O cenário resumido a uma lona no chão e duas cadeiras é suficiente e sutilmente complementado pela luz e pela encenação. A sonoplastia e ambientação sonora da guitarra de Gabriel Café agrada o ouvido e reforça o estranhamento do todo. O texto de Tavares tem humor, é provocativo e recebe ótimo tratamento do Grupo Guará. Os atores estão seguros, e a direção valoriza as múltiplas camadas do texto e entrega um espetáculo simples, claro e eficiente.

Crítica publicada no site: https://www.goteatro.com/inicio/a-eloqu%C3%AAncia-da-simplicidade