Professores e alunos da PUC Goiás unem forças contra a Hepatite C

Na Estação Saúde, durante a Jornada da Cidadania, os departamentos de Biomedicina e Medicina da PUC Goiás prestam esclarecimentos no combate à Hepatite C. Além de orientar a comunidade, realizam exames e direcionam para atendimento médico todos aqueles que se deparam com um diagnóstico positivo. “Após a triagem e atendimento inicial, o paciente é encaminhado ao estande da Prefeitura de Goiânia e já sai do evento com consulta marcada no sistema público de saúde”, explica Dr. Américo de Oliveira Silveira.

De acordo com o biomédico e professor Mauro Mesquita, há mais de 2 milhões brasileiros infectados por esse vírus que pode levar a dois caminhos: cirrose e câncer hepático. Um dos pontos mais preocupantes é que 90% dos contaminados simplesmente desconhecem o diagnóstico. “Infelizmente não existe cura conhecida para a hepatite C, porém há tratamento, baseado em medicamentos que melhoram a qualidade de vida do paciente”, alerta Mauro.

O professor explicou que dentre os meios ofensores de contaminação, estão as transfusões de sangue, pois até 1993, eram realizadas sem que fosse feito o teste para identificar o vírus. Como enfermidade se manifesta normalmente 20 a 30 anos após a contaminação, somente agora tantos casos começaram a aparecer. Gláucia Ribeiro, 36, que foi atendida na Estação avaliou o teste como bem simples e rápido. Para ela, “quanto mais informações nós tivermos, melhor, pois estaremos mais seguros”.

Sobre a Hepatite A e Hepatite C são causadas por um vírus cujo contágio se dá principalmente através de sangue e secreções contaminados, podendo ainda ser transmitida de mãe para filho no decorrer da gestação. É uma doença assintomática, ou seja, o vírus se instala silenciosamente no indivíduo e assim pode permanecer por anos.

Algumas Recomendações:

– Todo objeto que possa ter contato com sangue deve ser descartável e/ou esterilizado;

– Não utilizar drogas injetáveis (compartilhamento de seringas);

– Fazer sexo apenas com preservativo;

– Fazer tatuagens e colocar piercings apenas com material esterilizado e/ou descartável;

– Levar o próprio material quando for à manicure;

– Fazer o teste para saber se é portadora do vírus da hepatite C, caso esteja grávida ou queira engravidar.

Gelcio Filho (estudante do curso de Jornalismo da PUC Goiás – 1º período)

 

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