Da Vinci: Poucas Monas, diversos mistérios, um único sorriso
É um pássaro? Um avião? Ou melhor, um helicóptero. Paraquedas, engenharia, tanque de guerra, pintura, aparelho de mergulho, escultura, sfumato, arquitetura, madonnas e uma única mona. Essas são algumas das inúmeras facetas do gênio Leonardo Da Vinci, o homem que queria descobrir não de tudo um pouco, mas sim muito de mais e mais. Essa foi a tônica da palestra de Mônica Serba, professora do Colégio Dinâmico, proferida nesta quinta, 22, no estande do PUC Idiomas na jornada da Cidadania.
Ilustrada por slides sobre o tema, a apresentação abordou os enigmas da vida de Da Vinci e sua mística obra Monalisa. Timidamente, as pessoas iam chegando até se multiplicar gradativamente, formando um público atento às explicações. À medida que as pessoas iam chegando, aumentava o ânimo do público presente, contagiando a palestrante que, esbanjando alegria, prendia a atenção de todos com as estórias de Leonardo, todas recheadas de teorias, verdades e farsas.
Relatando sua experiência na Jornada da Cidadania no ano passado, Mônica lembra que “viajou” virtualmente junto com o público à Capela Sistina. Com lágrimas de emoção, a professora relata: ‘’as pessoas paravam numa feira que tem tantos estímulos visuais e ficavam até o final da apresentação. O interessante é ver cada um deles – pessoal da limpeza, estudantes, professores, pessoas comuns – com brilho no olhar”. Para Mônica, fatos como esse demonstram a importância da arte que deve ser acessível a todos. “Arte não é delírio, arte é fundamental, assim como a respiração’’, conclui. A aluna do 4o. período do curso de Psicologia da PUC Goiás, Samara Cassimyro assistiu e gostou da palestra, “foi ótimo, ela parecia muito apaixonada pelo que dizia, todos ficaram muito atentos”.
Na edição deste ano, mesmo com todo o ruído próprio do evento, era possível perceber a atenção de todos que acompanhavam em silêncio as explicações da professora. Fossem sentados nas cadeiras do próprio estande, ou de pé, nos estandes vizinhos, todos se concentravam para desfrutar das explanações sobre a Gioconda. Ao final, Mônica pediu para que voluntários dissessem uma única palavra que expressasse o que percebiam naquela obra. Alguns a definiam como misteriosa, outros como tímida. Contudo, a professora valeu-se de uma análise feita por computador a qual aponta que alega o sorrido da Monalisa transparece 80% de alegria. A obra prima de Da Vinci é feliz.
André Cardoso Nascimento
(Estudante do curso de Jornalismo da PUC Goiás – 3º período)
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